Principais ferramentas para orçamento de obras

Você sabia que a forma como um orçamento é feito influencia diretamente no sucesso (ou no fracasso) de uma obra? Um orçamento mal calculado pode gerar retrabalhos, estouro de verba e até inviabilizar o empreendimento.

Por isso, é fundamental entender quais são as principais ferramentas técnicas utilizadas para orçar obras com segurança, precisão e base em dados reais. Neste artigo, você vai conhecer os sistemas, bancos de dados e métodos mais confiáveis do mercado — e como a BID Gerenciamento aplica essas soluções na prática.


Por que a escolha da ferramenta de orçamento importa tanto?

Fazer um orçamento de obra não é apenas somar preços de materiais e mão de obra. Um bom orçamento considera:

  • Quantitativos extraídos corretamente do projeto
  • Composições de custo atualizadas
  • Custos indiretos, logística, cronograma e riscos
  • Base regional de preços
  • Método construtivo adotado

Ou seja: a ferramenta define o quanto seu orçamento será técnico, confiável e defensável. Isso vale tanto para obras privadas quanto para editais públicos.


As principais ferramentas e bases para orçar obras no Brasil

1. SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil)

Publicada pela Caixa Econômica Federal e IBGE, é a base de preços mais usada em obras públicas. Traz composições de insumos, mão de obra e equipamentos por região do país.

Ideal para: obras públicas, financiamentos e referência nacional padronizada.


2. TCPO (Tabela de Composições de Preços para Orçamentos)

Desenvolvida pela PINI, é amplamente utilizada no setor privado e apresenta composições detalhadas para diversas técnicas construtivas.

Ideal para: obras residenciais, comerciais e industriais com padrões de mercado privado.


3. OrçaFascio, Volare, Sienge, AltoQi

Soluções tecnológicas que integram orçamento, planejamento e gestão da obra. Permitem vincular composições, gerar relatórios, atualizar preços e até simular variações orçamentárias.

Ideal para: empresas que querem integrar orçamento técnico com cronograma e indicadores.


4. BIM 5D (Modelagem de Informação da Construção com custo integrado)

O BIM 5D permite extrair os quantitativos diretamente do modelo 3D do projeto e vinculá-los às composições orçamentárias. Isso gera orçamentos automáticos, visuais e altamente precisos.

Ideal para: projetos com foco em eficiência, controle e atualização em tempo real.


5. Bases regionais (SEINFRA, EMOP, ORSE, DER etc.)

Estados e municípios possuem suas próprias bases de preços, exigidas em licitações locais.

Ideal para: obras públicas que exigem aderência à base regional.


Como a BID aplica essas ferramentas na prática?

A BID Gerenciamento utiliza uma abordagem híbrida e estratégica:

  • Extração de quantitativos via modelagem BIM (Revit e BIM 5D)
  • Composições de custo com base em SINAPI, TCPO e regionais
  • Atualização de preços com sistemas como OrçaFascio e Volare
  • Integração com planejamento físico-financeiro (cronograma 4D)
  • Relatórios técnicos para financiamentos, clientes e auditorias

Tudo isso com foco em clareza, precisão e transparência técnica, para obras públicas e privadas.


Conclusão

O uso das ferramentas corretas para orçamento de obras é o que separa a improvisação da engenharia de verdade. Escolher uma base confiável, atualizada e técnica é fundamental para proteger seu investimento e garantir o sucesso do projeto.

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